Conta de luz continua na bandeira vermelha, mas migra para patamar menos oneroso

Usina Hidrelétrica de Água Vermelha, em nossa região, opera com 30,96% do volume útil do reservatório

20 de Agosto de 2025

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Conta de luz continua na bandeira vermelha, mas migra para patamar menos oneroso

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (26) a redução da bandeira tarifária vermelha do patamar 2, o mais caro, para o patamar 1, mais barato, a partir de outubro.

Em setembro, os consumidores pagaram uma taxa extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a mudança, essa cobrança adicional cairá para R$ 4,46 em outubro.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para refletir os custos reais da geração de energia no país. Quando esses custos aumentam, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas de luz, funcionando como um alerta ao consumidor.

Apesar da redução, a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas ainda inspira cautela, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A Usina de Água Vermelha, a última do sistema no Rio Grande, operava nesta sexta-feira com 30,9% de seu volume útil — um nível confortável se comparado aos anos anteriores de estiagens severas, quando chegou ao volume morto.

Já a Usina de Ilha Solteira, no Rio Paraná, apresenta uma situação ainda mais favorável, com 64,29% de volume útil. Com a chegada da temporada de chuvas na região Sudeste, a expectativa é de que os níveis de armazenamento dos reservatórios continuem a subir gradualmente.

Valores das bandeiras tarifarias aplicadas pela Aneel