A Câmara aprovou na sessão de ontem o orçamento municipal para o próximo ano, estimado em R$ 139,2 milhões, com uma emenda e muita discussão. Três emendas haviam sido apresentadas, todas propondo mudanças no artigo 4º da Lei, que fala sobre a porcentagem limite para suplementação de verba. A redação original permitia o remanejamento de 20%. Os vereadores permitiram 10%.
A primeira emenda a ser discutida foi a do vereador Maurílio Saves (PRB), que pedia a redução de 20% para 0,5% sob a alegação de que o Legislativo precisava trabalhar junto com Executivo e que permitindo essa margem ficaria difícil para os vereadores fiscalizarem os trabalhos da prefeita. Ela foi recusada por oito votos a quatro.
A segunda emenda a entrar em discussão foi a do vereador Étore Baroni (PSDB), que reduzia de 20% para 5,58%. Antes de ela ser votada Baroni pediu a retirada da mesma alegando que a havia proposto antes de uma reunião realizada entre Executivo e Legislativo, onde representantes da prefeitura teriam garantido que esse remanejamento seria diminuído gradativamente. A retirada foi aprovada por nove votos a três.
Por fim, entrou em discussão a emenda do vereador Arnaldo Pussoli (PT) que estipulava o limite de remanejamento em 10%. Ele a defendeu utilizando o mesmo argumento de Baroni e a emenda foi aprovada com apenas dois votos contrários. Neide Garcia (PP) e Maurílio Saves foram os contrários.
A reportagem completa na edição de sábado do CIDADÃO.
