A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo lançou este mês a campanha de vacinação contra a brucelose, uma doença que causa graves prejuízos à produção de carne e leite, além de riscos à saúde pública.
Evitar a brucelose, porém, é simples. Com uma única dose do medicamento, o animal fica protegido. Todas as fêmeas bovinas e bubalinas entre três e oito meses de vida devem ser vacinadas.
A vacina deve ser aplicada por médico veterinário credenciado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
A vacinação é obrigatória e deve ser comprovada junto ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) da região. A não-vacinação acarreta multa no valor de cinco Ufesps por animal não vacinado.
O manejo sanitário dos bovinos de corte exerce importância fundamental na condução dos sistemas de produção, impedindo que as enfermidades se disseminem dentro do rebanho causando prejuízos econômicos ao sistema. Compreende medidas profiláticas (vacinas, vermífugos) e o controle de doenças (utilização de medicamentos no controle).
As vacinas, como a tecnologia mais eficiente para a prevenção e controle de determinadas doenças, são antígenos de várias categorias, capazes de estimular, no organismo que os recebe, um estado de resistência parcial ou total, contra uma determinada infecção.
Alguns fatores devem ser observados para que a eficiência de imunização das vacinas não seja prejudicada. Esses fatores que podem interferir estão diretamente relacionados com o transporte, conservação, manuseio das vacinas e execução da vacinação, após a aquisição do produto no comércio especializado.