Os paulistas têm falado cada vez mais em orelhões. A venda de cartões nos mais de 25 mil pontos de vendas do Estado registra crescimento médio, de 12,6%, nos últimos quatro anos. Somente em junho, foram vendidos 15 milhões de unidades, cinco milhões apenas na Capital.
O baixo custo das chamadas até 22 vezes menor que o preço das ligações feitas de celulares pré-pagos (maioria entre a população) -, além da alta densidade de aparelhos explicam o resultado. Um minuto de ligação local para outro telefone fixo, por exemplo, sai por apenas R$ 0,06. O mesmo tipo de chamada feita de celular pré-pago pode custar até R$ 1,36. O cliente que liga de telefone público também tem economia garantida em outros tipos de chamadas e para diferentes destinos, especialmente nas chamadas intra-estaduais.
O Estado de São Paulo tem, além disso, uma das maiores densidades de telefonia pública do mundo. São 6,25 aparelhos para cada grupo de mil habitantes, índice superior aos de países como Estados Unidos, Japão e México. No total, são 250 mil orelhões, sendo 69 mil apenas na Capital. Há pelo menos um aparelho em todas as localidades com mais de 100 habitantes e, em nas áreas urbanas de todo o Estado, não é necessário caminhar mais que 300 metros para encontrar um orelhão.
R$ 78 milhões para manutenção
Para manter essa planta em ordem, a Telefônica gasta anualmente R$ 78 milhões, R$ 14 milhões apenas para conserto de telefones depredados por vândalos, que chegam a 25% do total todos os meses.
Um crédito dura dois minutos para uma ligação local a outro telefone fixo. A duração dos créditos para as chamadas de longa distância e celular variam de acordo com o horário e distância.
Alguns exemplos de tarifas de ligações a partir de Telefones Públicos:
1) Para Fixo (Local)
TP = R$ 0,06 (minuto)
Pré-Pago (valor cobrado por uma das operadoras) = R$ 1,36
2) Para Móvel (Local)
TP = R$ 0,70
Pré-Pago (valor cobrado por uma das operadoras) = R$ 1,36